Termino a operação da Polícia Civil do RJ, realizada nesta sexta-feira (26) no Complexo da Maré. A “operação emergencial” resultou na morte de um homem apontado como chefe do Terceiro Comando Puro (TCP). Edmilson Marques de Oliveira, o Cria, tinha assumido o comando da comunidade após a morte de Thiago da Silva Folly, o TH, em maio deste ano.
A Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil informou que identificou “uma movimentação atípica de criminosos” na Maré para “atacar uma comunidade explorada por uma facção rival”. “A fim de evitar um confronto que poderia fazer muitas vítimas inocentes, a Polícia Civil deflagrou uma ação emergencial. As diligências estão em andamento”, declarou, em nota.
Logo após a chegada das equipes, começaram intensos tiroteios. Durante a manhã, a Linha Amarela foi bloqueada preventivamente, assim como algumas vias entre a Linha Vermelha e a Avenida Brasil. Neste momento as vias estão liberadas, mas devido a operação ainda estar em andamento, novas interdições podem acontecer a qualquer momento.
Agentes de segurança se dirigiram às comunidades da Vila do João e Vila dos Pinheiros. Alunos e funcionários da Escola Municipal Vereadora Marielle Franco buscaram abrigo nos corredores para se proteger dos tiros.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que uma unidade de Atenção Primária que atende a região precisou interromper o funcionamento para a segurança de profissionais e usuários.
Uma funcionária do Hospital de Bonsucesso foi ferido por estilhaços de bola.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que está localizada na região desta operação, acionou o protocolo de segurança, com restrição de deslocamentos no campus de alunos e servidores.
Vários veículos foram utilizados como barricadas por bandidos, inclusive um caminhão da Comlurb.
Segundo a Rio Ônibus, 38 linhas de ônibus foram impactadas por conta dessas interdições nas vias.






