Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
TH Joias usava franquia de loja do Flamengo para pagar a policial corrupto
Brasil
TH Joias usava franquia de loja do Flamengo para pagar a policial corrupto
BC divulga regras sobre Pix parcelado ainda em setembro
Brasil
BC divulga regras sobre Pix parcelado ainda em setembro
RioLuz investe R$ 2,4 milhões para coibir furtos na iluminação pública em 2025
Rio de Janeiro
RioLuz investe R$ 2,4 milhões para coibir furtos na iluminação pública em 2025
Acidente com bondinho em Lisboa tem causa revelada
Mundo
Acidente com bondinho em Lisboa tem causa revelada
Presídios do Rio terão novos bloqueadores de celular, wi-fi e de drones
Rio de Janeiro
Presídios do Rio terão novos bloqueadores de celular, wi-fi e de drones
Detran RJ abre vagas para o “Cidadania Sobre Rodas” nesta segunda
Estado
Detran RJ abre vagas para o “Cidadania Sobre Rodas” nesta segunda
Niterói não teve registros de homicídios em agosto
Estado
Niterói não teve registros de homicídios em agosto

Teto de juros do consignado do INSS cairá para 1,84% ao mês

Siga-nos no

Foto: Guilherme Santos/Sul21

Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagarão menos nas futuras operações de crédito consignado. Por 14 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou nesta quarta-feira (11) o novo limite de juros de 1,84% ao mês para essas operações.

O novo teto é 0,07 ponto percentual menor que o antigo limite, de 1,91% ao mês, nível que vigorava desde agosto. O teto dos juros para o cartão de crédito consignado caiu de 2,83% para 2,73% ao mês.

Propostas pelo próprio governo, as medidas entram em vigor 5 dias após a instrução normativa ser publicada no Diário Oficial da União. A publicação está prevista para segunda-feira (16).

A justificativa para a redução foi o corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic (juros básicos da economia). No fim de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros básicos de 13,25% para 12,75% ao ano.

Em agosto, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que a pasta pretendia propor novas reduções no teto do consignado à medida que a Selic cair. As mudanças têm de ser aprovadas pelo CNPS.

Com o novo teto, alguns bancos oficiais terão de reduzir as taxas para o consignado do INSS. Segundo os dados mais recentes do Banco Central, o Banco do Nordeste cobra 1,91% ao mês; o Banco da Amazônia cobra 1,9%; e o Banco do Brasil, 1,86% ao mês. Entre os bancos federais, apenas a Caixa cobra mais baixo que o futuro teto, com taxa de 1,74% ao mês.

Instituições financeiras
Os representantes das instituições financeiras propuseram que o conselho suspendesse o debate sobre os novos limites até a próxima reunião do Copom, marcada para 31 de outubro e 1º de novembro. Os bancos sugeriram uma fórmula de cálculo pela variação dos contratos de juros futuros com vencimento em 2 anos, mas o CNPS, formado na maior parte por representantes do governo, dos aposentados e pensionistas e dos trabalhadores, aprovou a proposta do governo.

Impasse
O limite dos juros do crédito consignado do INSS foi objeto de embates no início do ano. Em março, o CNPS reduziu o teto para 1,7% ao ano. A decisão opôs os Ministérios da Previdência Social e da Fazenda.

Os bancos suspenderam a oferta, alegando que a medida provocava desequilíbrios nas instituições financeiras. Sob protesto das centrais sindicais, o Banco do Brasil e a Caixa também deixaram de conceder os empréstimos porque o teto de 1,7% ao mês era inferior ao cobrado pelas instituições.

A decisão coube ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que arbitrou o impasse e, no fim de março, decidiu pelo teto de 1,97% ao mês. O Ministério da Previdência defendia teto de 1,87% ao mês, equivalente ao cobrado pela Caixa Econômica Federal antes da suspensão do crédito consignado para os aposentados e pensionistas. A Fazenda defendia um limite de 1,99% ao mês, que permitia ao Banco do Brasil, que cobrava taxa de 1,95% ao mês, retomar a concessão de empréstimos.

*Informações Agência Brasil