Ygor é acusado de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa. Ele é investigado como uma das lideranças do esquema do PCC que adulterava combustíveis com metanol em cidades paulistas. As autoridades suspeitam que o grupo mantinha uma conexão com a máfia dos Bálcãs para o tráfico internacional de drogas. Fernanda é apontada como responsável por auxiliar o marido a permanecer foragido.
A investigação conduzida pela Polícia Civil e pelo Gaeco aponta que a fraude nos combustíveis começou em 2019 e alcançou municípios como Guarulhos, Osasco, Campinas, Limeira, Jacareí e Piracicaba. O esquema adulterava gasolina e etanol e vendia quantidades inferiores ao contratado, prejudicando consumidores e ampliando os lucros da quadrilha. A denúncia indica que o grupo atuava com divisão de tarefas e corrupção de agentes públicos.
Segundo o Ministério Público, 33 postos faziam parte da estrutura criminosa, que também diluía combustíveis com água. O nome e a foto de Ygor haviam sido incluídos na Difusão Vermelha da Interpol, o que intensificou a busca internacional. A operação contou com apoio da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
Em nota, o Ministério Público de São Paulo afirmou que acompanha a prisão dos investigados da operação “Boyle” por meio de cooperação jurídica internacional. A extradição de Ygor e Fernanda dependerá dos procedimentos formais entre Brasil e Portugal.






