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Trump confirma planos de declarar estado de emergência para deportações em massa de migrantes

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Foto: Reprodução

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, confirmou nesta segunda-feira, 18/11, que pretende declarar estado de emergência nacional e usar os militares para deportar migrantes em massa. A promessa de campanha é vista como um desafio, já que existem mais de 10 milhões de imigrantes ilegais no país, muitos vivendo em grandes metrópoles. A caçada de um contingente tão grande teria de superar uma série de obstáculos.

Trump usou sua rede social para responder a uma publicação de Tom Fitton, diretor da ONG Judicial Watch, que havia mencionado os planos do republicano. “Boas notícias: segundo alguns relatos, o próximo governo está pronto para declarar estado de emergência nacional e usar militares para combater a invasão (permitida pelo presidente) Joe Biden, por meio de um programa de expulsões em massa”, escreveu Fitton. Trump respondeu: “É verdade!”

À CNN, aliados do presidente eleito afirmaram que os planos já começaram a ser delineados. Eles incluem a implementação de medidas rígidas na fronteira com o México, a revogação de políticas de Biden e o início da detenção e deportação em larga escala de migrantes. Pessoas próximas de Trump e seus assessores estão preparando a expansão de campos de detenção para cumprir a promessa de campanha.

As Guardas Nacionais são forças militares sob o comando dos governadores e podem ser convocadas a atuar em casos de conflito ou desastre. Em abril, Trump declarou que elas “deveriam ser capazes” de realizar as expulsões de migrantes em situação irregular. No entanto, muitos governadores são contra os planos, porque a expulsão significaria uma redução drástica na oferta de mão de obra e arrecadação, o que poderia afetar a economia local.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, um democrata, convocou uma sessão legislativa estadual especial em dezembro para “salvaguardar os valores e os direitos fundamentais da Califórnia em face de um novo governo Trump”.
Karen Bass, a prefeita de Los Angeles, onde um terço da população é de origem estrangeira, emitiu uma declaração de solidariedade aos seus residentes. “Não importa onde você nasceu, como veio para este país ou quem você ama, Los Angeles estará sempre ao seu lado”, disse.

Prevendo a resistência, Trump declarou à revista Time, durante a campanha eleitoral, que, se as Guardas Nacionais não forem capazes de cumprir a tarefa, ele usará “o Exército”, em referência às tropas federais.
Segundo Stephen Miller, um dos assessores mais próximos do presidente eleito, o papel dos militares poderia ser o de construir os centros de detenção, deixando a perseguição aos imigrantes a cargo da Agência de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, na sigla em inglês)