O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a endurecer o discurso sobre imigração nesta quinta-feira (27). Em publicação na rede Truth Social, ele afirmou que pretende suspender de forma permanente a entrada de imigrantes oriundos de “países do Terceiro Mundo”, alegando que o sistema migratório estaria sobrecarregado.
Trump atacou diretamente o governo anterior, declarando que irá “cancelar todos os milhões de admissões ilegais aprovadas por Biden” e extinguir benefícios destinados a “não cidadãos”. O presidente também prometeu ampliar os poderes federais para retirar a cidadania de estrangeiros envolvidos em condutas que, segundo ele, coloquem em risco a ordem interna, além de deportar qualquer imigrante considerado um encargo público ou ameaça à segurança.
As declarações elevaram a tensão política em torno do tema migratório, já central na atual gestão. Integrantes do governo afirmaram que novas propostas legislativas devem ser enviadas ao Congresso ainda este ano, embora parlamentares da oposição resistam às medidas, classificadas como extremas.
As falas de Trump ocorreram horas após um ataque a tiros na Praça Farragut, área turística próxima à Casa Branca. Dois membros da Guarda Nacional foram feridos durante confronto com o suspeito. Uma das agentes, Sarah Beckstrom, morreu nesta quinta-feira (27). O agressor foi baleado e levado em uma maca. Investigadores identificam preliminarmente o atirador como Rahmanullah Lakanwal, que teria imigrado do Afeganistão em 2021 e vivia no estado de Washington.
A tropa atingida fazia parte do efetivo mobilizado em agosto, como parte de uma operação federal de combate ao crime ordenada por Trump.
Após o ataque, o presidente autorizou o envio de mais 500 agentes federais à capital. Segundo o secretário de Defesa, Pete Hegseth, a medida visa reforçar a segurança em áreas sensíveis enquanto as investigações seguem em andamento.






