Com as eleições de 2026 previstas para o dia 4 de outubro, daqui um ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já iniciou uma série de ações preparatórias. Entre elas, está o Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais 2025 (TPS), que tem como objetivo garantir a segurança das urnas eletrônicas e ampliar a transparência sobre o sistema de votação.
O TPS é realizado desde 2009, a fim de indicar formas de correção e aperfeiçoamento das urnas. Especialistas selecionados tentam encontrar fragilidades nos softwares e hardwares da urna eletrônica e dos equipamentos relacionados. Eles tentarão invadir o sistema, identificar problemas e achar situações adversas que possam ser melhoradas antes da disputa eleitoral do próximo ano.
Essa é uma das partes do próprio ciclo de desenvolvimento e aperfeiçoamento dos sistemas. Previsto para ocorrer entre 1º e 5 de dezembro, em espaço preparado e reservado na sede do Tribunal, em Brasília, o TPS teve número recorde de 149 inscrições aprovadas em 2025.
Do total, 14 inscrições são de investigadores individuais ou em grupo que declararam representar instituições, como faculdades, universidades e partidos políticos. Quarenta mulheres, sendo 35 individuais e cinco integrantes de grupos, se inscreveram. Esta será a 8ª edição do teste.
No dia 2 de outubro, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, inaugurou o Ciclo de Transparência Democrática – Eleições 2026, com a abertura dos códigos-fonte dos sistemas eleitorais que serão utilizados no pleito do próximo ano para inspeção das entidades fiscalizadoras habilitadas.