Em 21 partidas disputadas, o atacante soma apenas uma assistência, registrada na vitória por 1 a 0 sobre o Puerto Cabello, pela Copa Sul-Americana. Os números são discretos para um jogador contratado com a promessa de dar ofensividade ao time vascaíno.
Até aqui, Benjamín Garré participou de 663 minutos na temporada, sendo 313 como titular. Foram apenas três finalizações, todas bloqueadas pela defesa adversária. Nenhuma delas obrigou o goleiro a trabalhar.
A dificuldade de Benjamín Garré em ser decisivo tem gerado dúvidas na comissão técnica e principalmente em Fernando Diniz. Apesar de mostrar empenho e boa movimentação, o argentino ainda não conseguiu traduzir esforço em produtividade ofensiva.
A falta de gols e a baixa participação nas jogadas de ataque contrastam com o perfil que a diretoria vascaína buscava quando acertou a contratação do argentino, de 25 anos, junto ao Krylya Sovetov, da Rússia.
Benjamín Garré foi utilizado em diferentes funções do meio-campo e também no ataque, mas ainda não se firmou. Em algumas partidas, apareceu aberto pela direita; em outras, centralizado. Nenhuma das tentativas surtiu efeito.
Com números baixos, Benjamín Garré pode deixar o Vasco em 2026
Nos bastidores, o clima é de atenção. A comissão técnica considera dar novas oportunidades, mas cobra evolução imediata. O próprio Benjamín Garré sabe que precisa mostrar mais eficiência nas próximas rodadas para não deixar o Vasco em 2026.
Com o Vasco brigando na parte intermediária da tabela, o time precisa de jogadores capazes de decidir partida. Além da falta de gols, ele também apresenta poucos passes-chave e cruzamentos precisos, o que limita sua contribuição.
A diretoria monitora o desempenho e deve reavaliar a situação do atacante ao fim da temporada. Por ora, o discurso oficial é de confiança no processo de adaptação. Mas, dentro de campo, os números falam por si: Benjamín Garré ainda não conseguiu justificar a aposta feita pelo Vasco.






