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Rio Sena vai voltar a receber banhistas após 100 anos

Três pontos no Sena estarão abertos para banhistas a partir do verão de 2025: no centro de Paris, perto da Île Saint-Louis, e nas extremidades leste e oeste da cidade
Foto: Reprodução

Legado das Olimpíadas, que será sediada em Paris em 2024, o rio Sena que não recebe banhistas há um século por causa da água suja, está na fase final de uma limpeza histórica para em breve poder permitir que nadadores e mergulhadores voltem ao rio Sena.

Faltando um ano para o evento esportivo, a natação na “Cidade Luz” deve ser um dos maiores legados dos Jogos graças a um projeto de 1,4 bilhão de euros (R$ 7,3 bilhões) que está sendo amplamente reconhecido como um caso de sucesso.

Estão programados para acontecer no rio mais famoso de Paris, as provas de triatlo, maratona de natação e paratriatlo. Três pontos no Sena estarão abertos para banhistas a partir do verão de 2025: no centro de Paris, perto da Île Saint-Louis, e nas extremidades leste e oeste da cidade.

Para Pierre Rabadan, vice-prefeito de Paris, encarregado das Olimpíadas, quando as pessoas virem atletas nadando no rio sem problemas de saúde, elas vão se sentir confiantes para se refrescar nas águas do Sena. “É a nossa contribuição para o futuro”, declarou.

Como muitas cidades ocidentais, Paris viu a qualidade do rio diminuir drasticamente graças ao esgoto industrial e às demandas de saneamento de uma população crescente.

Autoridades proibiram banhos no rio em 1923, embora uma competição anual de Natal tenha sobrevivido até a Segunda Guerra Mundial.

Um dos principais problemas tem sido a infraestrutura de drenagem em “sistema único” do século 19, que une as águas usadas em cozinhas e banheiros com o esgoto dos vasos sanitários.

Em tempos normais, isso flui por um complexo de túneis subterrâneos para centros de tratamento na periferia. Porém, quando chove muito, o sistema fica saturado e o excesso é escoado para o Sena.

Melhorias nos últimos 20 anos já levaram a uma redução acentuada das bactérias fecais que entram no rio.

“Mas a dificuldade tem sido erradicar esses últimos pontos percentuais para garantir que possa ser oficialmente classificado como limpo”, diz Samuel Colin-Canivez, engenheiro-chefe de saneamento da prefeitura de Paris.

A solução tem sido a construção de um vasto reservatório subterrâneo que servirá para armazenar o escoamento em épocas de chuva forte. O canteiro de obras pode ser visto na estação de Austerlitz e em frente ao hospital Pitié-Salpetrière.

Agora um túnel levará o transbordamento até o reservatório, onde poderá ser armazenado por um dia ou dois, tempo para o sistema se estabilizar novamente. Depois será escoado normalmente para os centros de tratamento.

Samuel Colin-Canivez não descarta momentos muito excepcionais em que algumas águas residuais ainda vão parar ao rio. Mas estes momentos serão raros, e a cidade terá que declarar o Sena temporariamente impróprio para banho.