Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Intel perde valor e é superada por rivais históricos
Tecnologia
Intel perde valor e é superada por rivais históricos
Botafogo tenta contratar atacante iraniano da Inter
Botafogo
Botafogo tenta contratar atacante iraniano da Inter
Pedrinho cogita renúncia e diz: “Saio agora, sem problema”
Esportes
Pedrinho cogita renúncia e diz: “Saio agora, sem problema”
Poatan x Ankalaev: revanche será no UFC 320 em Las Vegas
Esportes
Poatan x Ankalaev: revanche será no UFC 320 em Las Vegas
Wesley se despede do Flamengo rumo à Roma
Esportes
Wesley se despede do Flamengo rumo à Roma
Lavega vive incerteza no Flu e Peñarol nega interesse
Esportes
Lavega vive incerteza no Flu e Peñarol nega interesse
Senadores democratas acusam Trump de abuso de poder por tarifas ao Brasil
Mundo
Senadores democratas acusam Trump de abuso de poder por tarifas ao Brasil

Operação da PF prende hacker da Lava Jato e faz buscas em endereços de Carla Zambelli

Siga-nos no

Imagem: Reprodução

Nesta quarta-feira (2), a Polícia Federal prendeu o hacker Walter Delgatti Neto, conhecido por ser o responsável pela “Vaza Jato”, ao invadir telefones de autoridades envolvidas com a operação Lava Jato. A PF também cumpriu mandados de busca e apreensão contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), tanto em seu apartamento quanto em seu gabinete. A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Oficialmente, a Polícia Federal informou que foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão (três no Distrito Federal e dois em São Paulo) e um mandado de prisão preventiva.

A ação teve como objetivo obter mais informações sobre a inserção de alvarás de soltura e mandados de prisão falsos no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões. Os documentos forjados incluíam um mandado de prisão falso contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, contendo a frase “faz o L”, um slogan da campanha eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva.

A operação foi denominada “3FA”, em referência à “autenticação de dois fatores (2FA)”, que é um método de segurança que exige duas formas de identificação para acessar recursos e dados. O nome faz alusão ao fato de que os mandados falsos foram inseridos nos bancos de dados do Judiciário Federal após uma invasão dos sistemas, utilizando credenciais falsas obtidas de forma ilícita.

Esta é a terceira vez que Walter Delgatti é preso, sendo a primeira durante a Operação Spoofing em julho de 2019, que desarticulou uma organização criminosa que praticava crimes cibernéticos, onde o grupo acessou contas do Telegram usadas por autoridades. Em setembro de 2020, o hacker passou a responder pela invasão em liberdade, porém em junho deste ano, foi preso novamente por descumprir medidas judiciais.

Há preocupações no entorno do ex-presidente Jair Bolsonaro em relação a Delgatti, temendo um possível acordo de delação premiada. O hacker já revelou ter sido levado por Carla Zambelli para um encontro com Bolsonaro no Palácio da Alvorada em agosto de 2022, onde o núcleo bolsonarista buscava detalhes sobre o sistema de urnas eletrônicas. Agora, o hacker está sob investigação pela invasão dos sistemas do CNJ para inclusão de um falso mandado de prisão contra si mesmo, expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE.

*Em apuração