Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Forte chuva atinge diversas regiões no estado do RJ
Destaque
Forte chuva atinge diversas regiões no estado do RJ
Intel perde valor e é superada por rivais históricos
Tecnologia
Intel perde valor e é superada por rivais históricos
Botafogo tenta contratar atacante iraniano da Inter
Botafogo
Botafogo tenta contratar atacante iraniano da Inter
Pedrinho cogita renúncia e diz: “Saio agora, sem problema”
Esportes
Pedrinho cogita renúncia e diz: “Saio agora, sem problema”
Poatan x Ankalaev: revanche será no UFC 320 em Las Vegas
Esportes
Poatan x Ankalaev: revanche será no UFC 320 em Las Vegas
Wesley se despede do Flamengo rumo à Roma
Esportes
Wesley se despede do Flamengo rumo à Roma
Lavega vive incerteza no Flu e Peñarol nega interesse
Esportes
Lavega vive incerteza no Flu e Peñarol nega interesse

Deputado afirma que Sapucaí se tornou festa para elite

Siga-nos no

Foto: Divulgação

Autor da lei n° 9653, que tornou a Passarela Darcy Ribeiro, popularmente conhecida como Sambódromo, Patrimônio Material e Cultural do Estado do Rio de Janeiro, o deputado Dionísio Lins (Progressista) tem recebido em seu gabinete um número grande de pessoas e representantes de entidades carnavalescas insatisfeitos com a falta de sensibilidade da direção da Liesa, a Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, que praticamente acabou com a venda das cadeiras e frisas na passarela nos dias de desfile. Os espaços foram, aos poucos, sendo cedidos aos grandes camarotes.

Para o parlamentar, a atitude da Liesa elitiza o carnaval, já que esses camarotes acabam sendo administrados por grandes empresas que cobram valores de até R$ 5 mil por pessoa, preço que anteriormente era cobrado por uma frisa para seis pessoas.

“Nada contra a modernização e dinamização do carnaval para gerar empregos e arrecadação para os cofres públicos, mas transformar os camarotes em verdadeiras casas de shows com artistas se apresentando todas as noites, acaba tirando o foco da verdadeira festa que é o desfile das escolas de samba, inclusive fazendo com que os convidados não prestem atenção na avenida e fiquem de costas para o desfile”, explicou o deputado.

Dionísio Lins disse ainda que o assunto é complexo, já que a procura para a compra de cadeiras e frisas é grande e a oferta é pouca – restam apenas 10% dos cerca de 10 mil lugares que eram oferecidos anteriormente. “Mesmo tombado, vejo que o Sambódromo está deixando cada vez mais o povão de fora da Festa de Momo, considerada a segunda maior festa do mundo depois do Réveillon de Copacabana, em uma festa só para a elite, deixando de fora aqueles que realmente trabalham o ano inteiro para que ela aconteça. Uma verdadeira covardia”, finalizou.