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Secretaria de Saúde apresenta ações do Estado de combate à dengue em audiência pública na Alerj

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Foto: Divulgação SESRJ

A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, e técnicos do Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ) apresentaram um panorama do atual cenário epidemiológico do Rio de Janeiro e ações estratégicas adotadas pela secretaria e pelo Governo do Estado no combate à dengue, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A audiência pública “A ciência e tecnologia no combate à dengue e apresentação do cenário atual da epidemia pela SES” foi convocada pelas comissões de Ciência e Tecnologia, presidida pela deputada Elika Takimoto, e da Saúde, presidida pelo deputado Tande Vieira.

Na abertura do evento, nesta quarta-feira (13/03), a secretária Claudia Mello destacou o processo de construção do Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ) e da automatização dos dados em saúde pública na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS). Ressaltou ainda que o processo de modernização tecnológica desenvolvido pela pasta possibilitou a identificação do cenário epidêmico de forma precoce.

“Através da avaliação histórica e do monitoramento dos dados, conseguimos identificar, ainda no ano passado, que teríamos uma epidemia de dengue no início de 2024. Isso possibilitou que a própria secretaria tomasse medidas estratégias para que a rede assistencial não fosse pressionada”, destacou.

A secretária relembrou algumas ações iniciadas pela SES-RJ ainda em 2023, como as capacitações profissionais de mais de 2 mil médicos e enfermeiros para um melhor manejo clínico de pacientes com a doença, a revisão dos planos de contingência municipais, a construção de mecanismos digitais para acesso à informação, como o aplicativo de classificação de risco.

De acordo com Elika Takimoto, o período de epidemia reforça a necessidade do debate para interlocução entre os poderes e instituições, com objetivo de reduzir os impactos causados à população. “A gente precisa pautar a Casa neste momento. Foram várias falas importantes, e de setores diferentes, que engrandecem o debate, mas que apontam a necessidade para que os municípios recebam apoio em tempo oportuno”, afirmou a parlamentar.

Claudia Mello também iniciou a interlocução com o poder legislativo e o Instituto Vital Brazil (IVB) para a possibilidade de fabricação de repelentes e a distribuição do produto gratuitamente à população. O presidente do instituto, Alexandre Chieppe, destacou que a descoberta de novas tecnologias não é capaz de evitar epidemias num curto período de tempo; e que o uso de novas ferramentas à serviço do SUS podem mitigar o impacto à população. “O IVB tem muito a contribuir, não só de produção de conhecimento, mas também de produção e soluções de produtos que possam agregar no dia a dia e no controle da dengue. Um deles é o repelente. É possível trabalhar para que a gente tenha uma produção sustentável de um produto que falta no mercado”, disse Chieppe.

Até quarta-feira (13/03), foram registrados 126.511 casos de dengue em todo o estado do Rio de Janeiro e 38 óbitos.