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Morre no Rio, Silvio Tendler, um dos maiores documentaristas brasileiros

Ao longo de mais de cinco décadas de carreira, produziu e dirigiu mais de 70 filmes e 12 séries televisivas.

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reprodução

O cineasta Silvio Tendler, um dos maiores documentaristas do Brasil, morreu na manhã desta sexta-feira (05/09), aos 75 anos.

Ele estava internado no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro e morreu de infecção generalizada. A informação foi confirmada pela filha dele, Ana Rosa Tendler.

Conhecido como o “cineasta dos sonhos interrompidos” ou “cineasta dos vencidos”, Silvio Tendler dedicou sua carreira a contar histórias de personalidades como João Goulart, Juscelino Kubitschek, Carlos Marighella e Glauber Rocha.

Ao longo de mais de cinco décadas de carreira, produziu e dirigiu mais de 70 filmes e 12 séries televisivas. Tendler também dirigiu “Jango”, “Os Anos JK – Uma Trajetória Política” e “O Mundo Mágico dos Trapalhões”, em 1981 (veja outras obras mais abaixo).

A obra de Tendler foi marcada pelo engajamento político, pela defesa da memória histórica e pela produção de obras que retratam personagens cujas trajetórias foram interrompidas pela repressão ou pela morte precoce.

Na série “Cineasta do Real”, que fala sobre as obras dos principais documentaristas brasileiros, Tendler falou sobre o que o apaixonou para seguir carreira no cinema.

“A minha paixão por cinema vem daquela geração que tinha 14 anos em 1964. Era uma geração que teve a cabeça feita por Glauber, Godard, Truffaut, Joaquim Pedro, Leon. E eu me apaixonei por cinema.”
Silvio deixa a filha, um neto e mais de cem obras. O velório está marcado para as 11h de domingo (7), no Cemitério Israelita do Caju.