Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
PF deflagra Operação Harpia contra crimes de abuso infantil em Mangaratiba
Costa Verde
PF deflagra Operação Harpia contra crimes de abuso infantil em Mangaratiba
Governo lança Reforma Casa Brasil com R$ 40 bi para melhorias em moradias
Brasil
Governo lança Reforma Casa Brasil com R$ 40 bi para melhorias em moradias
Instagram vai ocultar lista de pessoas seguidas em atualização global
Mundo
Instagram vai ocultar lista de pessoas seguidas em atualização global
Defensoria leva denúncias da Penha a Moraes após operação com 121 mortos
Estado
Defensoria leva denúncias da Penha a Moraes após operação com 121 mortos
Morre Clara Charf, símbolo da resistência e viúva de Marighella
Famosos
Morre Clara Charf, símbolo da resistência e viúva de Marighella
Príncipe William chega ao Rio para agenda ambiental antes da COP30
Rio de Janeiro
Príncipe William chega ao Rio para agenda ambiental antes da COP30
Estudantes com TEA ficam isentos do uso de uniforme no estado
Estado
Estudantes com TEA ficam isentos do uso de uniforme no estado

Pesquisadores de universidades do Rio depositam pedido de patente para tratar câncer de mama ao INPI

Siga-nos no

Foto: Reprodução

Um grupo de dez pesquisadores das universidades Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Federal Fluminense (UFF) depositam pedido de patente no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para tratamento contra o câncer de mama.

O estudo descreve o desenvolvimento de um novo composto sintético direcionado à proteína conhecida como p53 quando ela apresenta mutação. Os testes realizados apontaram para essa substância capaz de reverter a função da proteína mutada. A patente é fruto de duas teses de doutorado da UFF e da UFRJ.

A pesquisa recebeu financiamento de R$ 2 milhões, divididos meio a meio entre a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Um artigo de revisão do trabalho foi publicado esta semana no periódico internacional Chemical Review.

O professor da Faculdade de Farmácia da UFF, Vitor Ferreira, que integra o grupo de pesquisadores, explicou que a proteína p53 “supostamente” deveria ser a guardiã do genoma humano. O coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Biologia Estrutural e Bioimagem (Inbeb) e professor da UFRJ, Jerson Lima, disse que essa proteína atua como protetora do DNA, suprimindo o aparecimento de tumores. Quando, porém, ela sofre uma mutação dentro do organismo, perde sua função protetora e passa a estimular o crescimento do tumor e a torná-lo mais resistente a drogas.

“Ela passa a trabalhar contra e essa célula passa a ser uma célula tumoral”, explicou Ferreira. “Em mais de 90% das células tumorais, a proteína p53 sofre mutação e perde a função dela”, sustentou. O tipo de tumor de mama usado na pesquisa pelo grupo é chamado tumor negativo.