O Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), proposto pelo Brasil, recebeu apoio político de 47 países, mas apenas três anunciaram contribuições financeiras: Noruega, França e Portugal. O fundo é uma das principais apostas brasileiras na COP30 e busca arrecadar US$ 25 bilhões de nações soberanas até 2026, com o objetivo de atrair outros US$ 100 bilhões do setor privado.
A Noruega, principal doadora do Fundo Amazônia, prometeu US$ 2,9 bilhões, enquanto a França disponibilizou US$ 500 milhões e Portugal contribuirá com 1 milhão de euros. O Brasil e a Indonésia já haviam anunciado aportes de US$ 1 bilhão cada, e a Alemanha deve confirmar o investimento nos próximos dias.
O TFFF pretende destinar cerca de US$ 4 bilhões anuais a países em desenvolvimento que preservem suas florestas tropicais, além de comunidades indígenas, que receberiam 20% dos recursos. O Banco Mundial será o operador do fundo, cuja criação foi aprovada por ampla maioria, com apenas o voto contrário dos Estados Unidos.
Apesar do amplo apoio, o financiamento ainda está distante da meta. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a primeira etapa deve alcançar US$ 10 bilhões em investimentos públicos. O governo brasileiro espera que o compromisso inspire outras nações a contribuir financeiramente e garanta que, como diz o texto da declaração, “as florestas tropicais valham mais em pé do que destruídas”.






