A direção da parte social do Botafogo resolveu entrar com uma ação na justiça contra a Eagle Football Holding. O objetivo é pedir um ressarcimento no valor de R$ 155,4 milhões. Essa quantia chega a cerca de 10% do valor do passivo declarado pela SAF. Além disso, o clube também deseja a nomeação de um interventor judicial na SAF para proibir a venda de ativos do clube.
Existe a preocupação com relação à distribuição de dividendos em favor da Eagle. Além disso, a administração da SAF está sob a condução paralela de John Textor e outros diretores da Eagle. Essa questão deixa o Botafogo sem saber exatamente como agir. A ação do Botafogo acabou ajuizada na 23ª Câmara do Direito Privado do TJRJ.
A princípio, a intenção do Botafogo social, gerido pelo presidente João Paulo Magalhães, é para que a Eagle cumpra com suas obrigações. O acordo acabou assinado em 2022, mas até o momento o Botafogo alega que ainda não recebeu o valor de R$ 155 milhões prometido pela SAF no período da assinatura.
Existe uma relação estremecida entre João Paulo Magalhães e John Textor, mas a ação judicial do Botafogo no momento não visa a saída do empresário americano. Textor é uma figura vista de maneira positiva dentro do clube e, num geral, o seu afastamento é considerado ruim para a sequência do Botafogo.
Desse modo, a intenção da ação judicial é apenas garantir que o Botafogo receba tudo aquilo prometido. No entanto, a movimentação do Botafogo na justiça não foi comunicada a John Textor. De certa maneira, o empresário agora também responde como réu na ação do Botafogo, uma vez que segue como o principal acionista da SAF do clube.
Relação difícil em 2025
Durante todo o ano de 2025, o Botafogo entrou em grande atrito contra a Eagle, principalmente no sentido do investimento financeiro realizado no futebol. Dentro de campo, o clube passou por dificuldades diante do modelo de gestão respaldado por John Textor. A intenção é que na próxima temporada o clube não enfrenta mais as mesmas dificuldades.






