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Flexibilização de voos no Aeroporto Santos Dumont vira polêmica nacional

Prefeitura e federações de indústria e comércio afirmam que restrição teve impactos positivos na economia.

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reprodução

A flexibilização do limite de passageiros no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, de 6,5 milhões para 8 milhões, reacendeu um embate com a Prefeitura do Rio e gerou críticas de entidades do setor produtivo, que alertam para impactos no equilíbrio com o Aeroporto Internacional do Galeão.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quer flexibilizar o limite de passageiros do Santos Dumont, no Centro do Rio. A medida pode ampliar para 8 milhões o número de passageiros por ano no aeroporto doméstico, que desde 2024 tem um teto anual de 6,5 milhões de passageiros.

A ampliação será feita de forma gradual, conforme anunciado pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

O limite de 6,5 milhões de passageiros por ano no Santos Dumont foi estabelecido em 2023 e passou a valer em 2024, após um acordo entre a Prefeitura do Rio, o governo federal e o Tribunal de Contas da União (TCU). O objetivo era equilibrar o fluxo de passageiros entre o Santos Dumont e o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, e evitar a sobrecarga de um dos terminais.

A ideia era fortalecer o Galeão, que chegou a operar com apenas 30% da capacidade e teve um terminal fechado antes da pandemia.

O movimento total nos aeroportos do Rio cresceu 23% em dois anos, segundo dados da Infraero, responsável pelo Santos Dumont, e da concessionária RioGaleão. De janeiro a novembro de 2023, Santos Dumont e Galeão transportaram juntos 17,6 milhões de passageiros. No mesmo período de 2025, o número subiu para 21,7 milhões.

Os dados mostram também que, após a mudança, o caiu o pela metade o número de passageiros do Santos Dumont (de 10,9 milhões para 5,7 milhões) e mais que dobrou o do Galeão (de 6,8 milhões para 16,1 milhões).

Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também apontam um aumento de 23,6% nas rotas domésticas do Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. Segundo a agência, esse crescimento ajudou a viabilizar um incremento de 22,5% nas rotas internacionais.

O avanço ocorre porque passageiros que desembarcam no Galeão passaram a ter mais opções de conexão para outras cidades brasileiras, o que fortalece o aeroporto como um dos principais hubs de transporte aéreo do país.

A Embratur registrou um crescimento de 65% no número de turistas estrangeiros que visitaram o Rio de Janeiro.

De acordo com Silvio da Costa Filho, o aumento no número de passageiros no Santos Dumont não deve impactar negativamente os dados crescentes de embarques e desembarques no Galeão.

“Com o crescimento da economia brasileira e com o crescimento do turismo internacional do Rio de Janeiro — com novas companhias aéreas voando para o Rio —, nós teremos claramente a manutenção do crescimento do Galeão e precisamos crescer também no Santos Dumont, porque é muito importante para a economia da cidade. Então esse é um acordo que será muito importante para a aviação do Rio de Janeiro”, afirmou Costa Filho.

A Prefeitura do Rio e entidades como a Fecomércio e a Firjan alertam para riscos de desequilíbrio no sistema aeroportuário. Eles temem prejuízos ao Galeão, ao turismo, aos serviços e ao comércio do estado.

Especialistas afirmam que o modelo atual trouxe benefícios econômicos e aumento na movimentação de cargas.

Nas redes sociais, ele levantou suspeitas sobre pressões de companhias aéreas por mais voos no Santos Dumont. A Anac rebateu e disse que todas as decisões seguem processos administrativos transparentes.