A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária de novembro continuará vermelha patamar 1. A decisão mantém o adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, valor aplicado também em outubro. Analistas esperavam uma redução para a bandeira amarela, mas o cenário climático impediu a mudança.
De acordo com a Aneel, os reservatórios das hidrelétricas continuam em níveis abaixo da média histórica, o que obriga o acionamento de usinas termelétricas — cuja geração tem custo mais alto. A manutenção da bandeira vermelha reflete o aumento das despesas necessárias para garantir o fornecimento de energia elétrica em todo o país.
A agência também destacou que a energia solar, embora em expansão, ainda é uma fonte intermitente e não supre a demanda durante todo o dia. Por isso, as termelétricas seguem sendo essenciais para o equilíbrio do sistema elétrico nacional.
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores o custo da geração de energia. Quando a bandeira está vermelha, a recomendação é que as famílias adotem medidas de economia, como reduzir o uso de aparelhos elétricos e evitar desperdícios.






