Ouça agora

Ao vivo

Reproduzir
Pausar
Sorry, no results.
Please try another keyword
Calor intenso acende alerta para risco de apagões no Rio
Rio de Janeiro
Calor intenso acende alerta para risco de apagões no Rio
Verão aquece turismo e impulsiona ocupação hoteleira em Búzios
Costa do Sol
Verão aquece turismo e impulsiona ocupação hoteleira em Búzios
Governo confirma novo salário mínimo de R$ 1.621 para 2026
Economia
Governo confirma novo salário mínimo de R$ 1.621 para 2026
Calor intenso coloca municípios do Rio em alerta
Estado
Calor intenso coloca municípios do Rio em alerta
Teresópolis institui taxa de turismo de até R$ 20 por hospedagem
Região Serrana
Teresópolis institui taxa de turismo de até R$ 20 por hospedagem
Verão começa no Rio com grandes eventos e expectativa de alta ocupação hoteleira
Geral
Verão começa no Rio com grandes eventos e expectativa de alta ocupação hoteleira
Prefeitura do Rio inaugura nova pediatria do Hospital Souza Aguiar
Rio de Janeiro
Prefeitura do Rio inaugura nova pediatria do Hospital Souza Aguiar

Antropólogo francês estuda relações entre humanos e onças no Parque Atalaia em Macaé

Siga-nos no

Foto: Divulgação

O antropólogo francês Alexandre Habonneau, doutorando do Museu Nacional, esteve no Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (Nupem-Macaé) e no Parque Atalaia na semana passada para realizar um estudo das relações entre humanos e onças. O coordenador do Parque Atalaia, Alexandre Bezerra, acompanhou o especialista no Parque Atalaia, mesmo com as chuvas. A Secretaria de Meio Ambiente e a Guarda Ambiental deram suporte.

Durante suas visitas ao Parque Atalaia, Alexandre Habonneau conheceu as trilhas do espaço, conversou com os funcionários e buscou compreender de que forma a presença das onças no local influencia a vida das pessoas que vivem e visitam a região. O coordenador do parque, Alexandre Bezerra, destacou a importância desse tipo de estudo para a elaboração de estratégias de conservação mais eficazes e para promover uma convivência harmoniosa entre os seres humanos e a fauna local.

Segundo o coordenador do Parque Atalaia, Alexandre Bezerra, é importante essa visão da antropologia em relação às onças para buscar atitudes mais equilibradas. “Esperamos contribuir para o conhecimento científico e promover um maior entendimento sobre a importância das onças na ecologia e na cultura brasileira, além de buscar soluções para a coexistência harmoniosa entre humanos e os felinos”, comentou Bezerra.

Com formação em antropologia da ecologia, que se dedica às relações entre humanos e o meio ambiente, especialmente em relação aos animais, Alexandre Habonneau tinha como objetivos principais compreender a simbologia da onça no Brasil e as representações populares ao longo da história. Ele investiga como a onça é vista e interpretada pela sociedade brasileira, explorando os significados culturais e simbólicos atribuídos a esse felino.

O trabalho realizado pelo antropólogo no Parque Atalaia incluiu entender a ecologia das onças, seu território e a evolução das populações. Com o suporte do médico veterinário Marcos Felipe da Rocha Pinto, Alexandre estudou a ecologia desses animais, investigando sua distribuição geográfica, hábitos alimentares, comportamento e interações com o ambiente natural.

– O monitoramento foi feito independente de sol ou chuva no final de semana e tivemos bons resultados em relação aos felinos, as onças principalmente, e vamos ampliar a área de monitoramento de câmeras – informou o médico veterinário Marcos Felipe.

 

Monitoramento contribui para a melhoria da coexistência entre humanos e onças

O monitoramento também visou, de acordo com Alexandre, compreender o encantamento despertado pelas onças, explorando a ecologia subjetiva, a educação ambiental e as trajetórias individuais das pessoas que têm um fascínio especial por esses felinos.

Alexandre investigou como a relação com as onças pode influenciar a percepção do ambiente natural e como essa conexão pode ser utilizada como ferramenta de conscientização e preservação. “Recebi ótimo apoio em Macaé, estou pesquisando Macaé, Pantanal, Amazônia, Foz do Iguaçu, estudando a relação dos humanos com as onças, qualidade ambiental, ecossistema e natureza”, esmiuçou Alexandre Habonneau.

O coordenador do Parque Alexandre Bezerra enfatizou que ao realizar suas pesquisas no Parque Atalaia, o conhecimento científico e a promoção de um maior entendimento sobre a importância das onças na ecologia e na cultura brasileira foram realizados.

Foto: Divulgação

 

Antropólogo enaltece experiência em Macaé

O antropólogo contou um pouco de sua experiência em Macaé. “Foi uma experiência incrível ver as pegadas da onça no Parque Atalaia. A floresta ganhou uma outra dimensão, como se tivéssemos adentrado a casa dela e fôssemos os convidados”, disse o antropólogo Alexandre Habonneau, ressaltando a atuação da equipe de Macaé.

“A acolhida que recebi do Alexandre foi maravilhosa. Ele me colocou em contato com diversas pessoas, como o Luiz Nogueira, que possui histórias fascinantes para contar e um conhecimento único da floresta. Também tive a oportunidade de conhecer o Marcos, que realiza um trabalho fantástico de monitoramento da fauna”, endossou.