Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Flu sai na frente, mas Palmeiras vira no Maracanã
Esportes
Flu sai na frente, mas Palmeiras vira no Maracanã
Eli Soares está confirmado como atração da Angra Expo 2025
Angra dos Reis
Eli Soares está confirmado como atração da Angra Expo 2025
Pique Novo e Rastapé vai agitar o final de semana em Campos
Entretenimento
Pique Novo e Rastapé vai agitar o final de semana em Campos
Ônibus da Saúde oferece atendimento exclusivo às mulheres em Nova Iguaçu
Nova Iguaçu
Ônibus da Saúde oferece atendimento exclusivo às mulheres em Nova Iguaçu
Universitários e formandos de Medicina debatem empregabilidade em Maricá com o prefeito
Maricá
Universitários e formandos de Medicina debatem empregabilidade em Maricá com o prefeito
1º Festival de Vela de Cabo Frio será realizado de 8 a 10 de agosto
Costa do Sol
1º Festival de Vela de Cabo Frio será realizado de 8 a 10 de agosto
Brasil reclama de tarifaço de Trump na OMC e recebe apoio de 40 países
Mundo
Brasil reclama de tarifaço de Trump na OMC e recebe apoio de 40 países

Google contrata Michel Temer para negociar regulamentação das bigs techs

Siga-nos no

Foto: Divulgação

A empresa Google contratou o ex-presidente da República Michel Temer (MDB) para atuar nas negociações sobre a regulação das big techs — prevista no Projeto de Lei 2630, conhecido como PL das Fake News. Temer já está atuando há três semanas, como uma forma de “mediador”, junto a parlamentares.

O ex-presidente chegou a se reunir, em São Paulo, com o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), que é relator do PL das Fake News. No encontro, Temer apresentou a perspectiva do Google sobre o projeto, principalmente acerca da possibilidade de responsabilização das plataformas sobre conteúdo publicado pelos usuários.

Segundo o deputado Orlando Silva, o relatório está pronto para ser votado em agosto, quando o Congresso retornar do recesso parlamentar. Segundo ele, falta apenas definir a estrutura regulatória, ou seja, o ente que vai monitorar o cumprimento das regras pelas big techs. Há duas sugestões na mesa: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Sistema Brasileiro de Regulação, proposto pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O projeto de lei também pretende coibir a disseminação de informações falsas nas redes sociais, vetando o uso de robôs ou contas automatizadas que não estejam identificadas como contas que não representam um humano em sua gestão. A ideia é criminalizar o uso das chamadas contas inautênticas, que não representam pessoas reais e são usadas para disseminação em massa de desinformação.

Em nota, a assessoria de comunicação do Google Brasil ressaltou que o ex-presidente é apenas um mediador para o diálogo. “Assim como outras empresas e entidades, contratamos agências e consultores especializados para ajudar na mediação dos nossos esforços de diálogo com o poder público para podermos levar nossas contribuições a políticos e parlamentares, especialmente, em questões importantes e técnicas como a construção de novas legislações”.

Críticas

De acordo com o texto da proposta, as empresas provedoras de conteúdos na internet, como as companhias donas de Facebook, Instagram, YouTube, Google e outros, passam a ser responsabilizadas caso não impeçam o uso desse tipo de perfil e mantenham no ar discurso de ódio. As plataformas digitais lançaram diversas críticas ao projeto.

Em maio, o Google incluiu, em sua página inicial, logo abaixo da barra de busca, link para o texto “PL das Fake News pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira”. O link direcionava ao posicionamento da empresa sobre o Projeto de Lei 2630/2020, com texto assinado pelo diretor de Relações Governamentais e Políticas Públicas do Google Brasil, Marcelo Lacerda. “A criação de uma legislação de internet com o potencial de impactar a vida de milhões de brasileiros e empresas todos os dias precisa ser feita de uma maneira colaborativa e construtiva”, dizia o texto.