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José Ilan repassa carreira e relembra passagem pela TV Manchete

Jornalista recordou momentos importantes de sua carreira no jornalismo esportivo

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José Ilan repassa carreira e relembra passagem pela TV Manchete
Foto: Divulgação/ Facebook Rede Manchete

O jornalista José Ilan, da Placar TV, revelou detalhes de sua carreira e projetos. O profissional, que começou no rádio, obteve grande sucesso como repórter de TV no Grupo Manchete de Comunicação.

“Eu comecei na Rádio Tupi e ainda aluno de faculdade, me dividindo entre a vida acadêmica como estudante e o trabalho já profissionalmente como repórter. Tive a oportunidade de fazer estágio em televisão, na TV Globo, na época, fui levado por um professor de faculdade, Ricardo Pereira” iniciou.

O trabalho de José Ilan na Rede Globo chamou a atenção de outros veículos de comunicação. Sendo assim, a TV Manchete contratou o jornalista, que teve a oportunidade de atuar em grandes eventos esportivos. Ele marcou presença nas Olimpíadas de 1996 e na Copa do Mundo, em 1998.

“A Manchete me convidou para um contrato efetivo, para ser um repórter. Fiquei lá de 1995 a 1999. Fiz coberturas maravilhosas da Copa do Mundo de 98 e das Olimpíadas de 96. Foram experiências inesquecíveis, que agregaram demais na minha carreira”, explicou o profissional.

José Ilan destacou o padrão Manchete

O Grupo Manchete representa um verdadeiro patrimônio na história da comunicação brasileira. Neste contexto, José Ilan avaliou a extinta TV, que funcionava na Rua do Russel, no bairro da Glória, no Rio de Janeiro.

“A Manchete tinha associada a imagem de um requinte, um esmero, um cuidado nas coberturas. Uma linguagem própria, menos popular que as outras emissoras, mas, ao mesmo tempo, com a sofisticação”, iniciou.

Conforme José Ilan, a emissora carioca tinha como foco dar um tratamento “mais cuidadoso” à notícia. Em resumo, Rede Manchete investia em uma linha editorial própria, mais elaborada para concorrer com a TV Globo.

“Era um tratamento mais cuidadoso, mais diferenciado. Era independente da estrutura, que era boa, mas não era melhor, já que a Globo tinha uma condição estrutural e de recursos superior a da Manchete, mas a Manchete tinha esse cuidado, esse tratamento nobre com tudo que era levado ao ar.”

Coberturas que marcaram

Por fim, José Ilan, de 54 anos, destacou os Jogos Olimpíadas de 1996 e a Copa do Mundo de 1998 como os trabalhos mais importantes de sua carreira na passagem pela emissora comandada por Adolfo Bloch.

“Foram coberturas muito especiais, eu era jovem. Em Paris, na Copa do Mundo de 98, eu tinha 27 anos. Foi dada a mim a responsabilidade de ser o primeiro repórter de uma cobertura de uma emissora do tamanho da Manchete”, iniciou.

Já nos jogos de Atlanta, nos Estados Unidos, o jornalista viveu um momento único de emoção. Isso porque José Ilan cobriu a despedida do ídolo Oscar Schmidt, o ‘Mão Santa’, da seleção brasileira de basquete.

“Um destes foi a despedida do Oscar, o Mão Santa. O Oscar se despediu da seleção brasileira naquela olimpíada, em derrota para os Estados Unidos. Eu estava lá para fazer a cobertura e tive o privilégio de entrevistá-lo no fim do jogo. Foi muito marcante para mim”, lembrou Ilan.

Por fim, o jornalista também comentou sobre a polêmica final da Copa do Mundo de 1998.  A saber, na ocasião, o Brasil perdeu para a França após a convulsão de Ronaldo. O Fenômeno, aliás, acabou sendo escalado como titular pelo técnico Mário Zagallo e teve atuação abaixo das expectativas.

“Todo mundo que estava lá, cobriu aquela final em que o Brasil perdeu para França, com toda aquela questão do Ronaldo, minutos antes da final. Ele teve o episódio de convulsões na concentração e acabou não podendo atuar como deveria na decisão. Isso acabou sendo bastante decisivo na derrota do Brasil para França”, concluiu.

*Reportagem: André Luiz Costa e Bruno Bravo Duarte/ Agência RTI Esporte