O governo estuda que Lula e Trump tenham um primeiro contato por telefone ou vídeo, antes de uma possível reunião presencial, para discutir a sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A alternativa visa facilitar a agenda dos dois líderes e alinhar pontos de convergência.
O encontro presencial ainda é considerado, mas enfrenta dificuldades de agenda. Outra possibilidade é que a reunião aconteça em um terceiro país. A ideia surgiu após breve contato entre os presidentes na Assembleia Geral da ONU, quando Trump afirmou ter sentido boa “química” com Lula.
O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou que o diálogo seria um marco e ajudaria na negociação de temas como comércio, regulação de big techs e exploração de terras raras. A diplomacia brasileira age de forma cautelosa devido à relação delicada e à imprevisibilidade de Trump.
Especialistas afirmam que, mesmo sem acordo imediato, o Brasil dificilmente sairá prejudicado. A postura firme frente ao “tarifaço” e a resiliência da economia reforçam a posição nacional, evitando que Lula seja colocado em situação desfavorável.