A OpenAI negou que o ChatGPT tenha parado de oferecer orientações sobre temas jurídicos, médicos ou financeiros. O boato se espalhou nas redes sociais após uma interpretação equivocada de uma atualização publicada no fim de outubro.
O chefe de IA em saúde da empresa, Karan Singhal, esclareceu em publicação no X que “o comportamento do modelo permanece inalterado” e que não houve mudanças recentes nos termos de uso. Segundo ele, o ChatGPT continua servindo como apoio para que os usuários compreendam informações nessas áreas, mas sem substituir a atuação de profissionais qualificados.
A confusão surgiu após a leitura de um trecho da política de uso da OpenAI, que proíbe o “fornecimento de aconselhamento personalizado que requer uma licença, como aconselhamento jurídico ou médico, sem o envolvimento adequado de um profissional licenciado”. No entanto, essa diretriz já estava em vigor desde janeiro de 2025.
O avanço da inteligência artificial no Brasil tem levantado preocupações entre especialistas, especialmente em relação ao uso da tecnologia para consultas médicas. Para a professora e coordenadora do curso de Medicina do UniBH, Ana Cristina Albricker, a IA pode facilitar processos, mas jamais substituir a consulta com um médico preparado para lidar com o ser humano em sua integralidade.
Segundo relatório recente da OpenAI, mais de 1 milhão de usuários já mencionaram o tema do suicídio em conversas com o ChatGPT, o que reforça a importância do uso responsável da ferramenta e da busca por ajuda profissional em situações de vulnerabilidade.






