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Possível candidatura de Rodrigo Bacellar incomoda nomes tradicionais da política fluminense

Enquanto Cláudio Castro planeja voo para o Senado, Bacellar se fortalece e vira dor de cabeça para os adversários

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Foto: Reprodução

A disputa pelo Palácio Guanabara em 2026 começa a se desenhar com nitidez, e um nome surge com destaque crescente no cenário fluminense: Rodrigo Bacellar (União Brasil). Atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e primeiro na linha sucessória do governo estadual, Bacellar vem consolidando sua posição como principal liderança da centro-direita, rompendo as barreiras do interior e ganhando projeção em todo o estado.

Nas últimas semanas, o avanço político de Bacellar despertou reações nos bastidores. Uma notícia falsa sobre uma suposta desistência de sua pré-candidatura circulou em colunas e redes, numa tentativa clara de desgastar sua imagem. A desinformação, segundo aliados, partiu de setores que mais têm a perder com a consolidação do seu nome.

O incômodo causado por Bacellar tem razão de ser. Em pesquisas recentes, ele já aparece com dois dígitos nas intenções de voto — um desempenho expressivo a pouco mais de um ano das eleições, especialmente para alguém que se apresenta como novidade no cenário estadual. Além disso, Bacellar já ocupou interinamente o governo do estado em duas ocasiões, durante viagens do governador Cláudio Castro (PL), e, em ambas, demonstrou habilidade administrativa e forte personalidade.

A movimentação nos bastidores indica que Cláudio Castro pretende disputar uma vaga no Senado em 2026, numa possível dobradinha com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), ampliando o campo bolsonarista no Congresso. Com isso, Rodrigo Bacellar assumiria de forma definitiva o comando do Executivo fluminense, ganhando tempo e estrutura para fortalecer ainda mais suas bases rumo à reeleição.

Enquanto isso, nomes tradicionais ensaiam movimentos. Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio pela terceira vez, evita confirmar se será candidato ao governo, agindo mais por estratégia do que por convicção. Suas ações apontam para uma candidatura, o discurso diverge. Já Washington Reis (MDB), ex-prefeito de Duque de Caxias, tenta manter-se no jogo mesmo enfrentando obstáculos jurídicos que o tornaram inelegível. Recém exonerado da Secretaria Estadual de Transportes, Reis busca apoio político e negocia espaço nos bastidores, apostando numa possível reversão de sua situação. Especialistas em direito eleitoral consideram a situação do ex-mandatário como irreversível.

No campo da esquerda, ainda não há consenso em torno de um nome único para a disputa estadual. A polarização entre Bacellar e outros pré-candidatos de direita, como Reis, também revela a importância do apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro para 2026.

O avanço de Bacellar, porém, parece incomodar mais do que qualquer outro fator. Sua ascensão, rápida e estratégica, desafia antigos arranjos políticos e representa, para muitos, uma ruptura com cenário fluminense. E, diante do cenário atual, é cada vez mais evidente: Rodrigo Bacellar é hoje uma peça-chave no jogo sucessório do Rio de Janeiro.