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Prefeitura desapropria prédio em Botafogo e moradores apontam pedido da FGV

Imóvel que receberia o Supermercados Mundial foi declarado de utilidade pública, e associação de moradores contesta possível interesse da FGV no local

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Reprodução

A decisão da Prefeitura do Rio de desapropriar um prédio da Rua Barão de Itambi, em Botafogo, não foi muito bem recebida entre os moradores da região. O imóvel, que tinha como inquilino o supermercado Pão de Açúcar até o fim de novembro, foi declarado no último dia 28, de utilidade pública para fins de desapropriação por hasta pública, mecanismo que permite levar o bem a leilão após o decreto do município.

O problema é que o prédio não estava ocioso. A academia da parte superior segue funcionando normalmente e, no térreo, já havia negociação avançada para a entrada do Supermercados Mundial, que assumiria o ponto deixado pelo varejista.

Moradores ficaram ainda mais desconfiados depois de circularem informações de que a Fundação Getúlio Vargas teria interesse em instalar ali mais um prédio próprio. Segundo Regina Chiaradia, presidente da Associação de Moradores de Botafogo, a desapropriação teria atendido a “um pedido da FGV”, instituição que já ocupa boa parte da rua.

Segundo Regina, a decisão não faz sentido. “O imóvel estava funcionando até 20 dias atrás. Era um Pão de Açúcar, todo mundo sabe disso. E já tinha outro supermercado negociando para entrar. Como é que você pode desapropriar um imóvel de um empresário que está com contrato em andamento para atender ao interesse de outro grupo empresarial?”, disse. Para ela, o processo é “muito estranho” e deve ser contestado judicialmente pelo proprietário.

O vereador Pedro Duarte, que mora nas imediações e diz frequentar tanto o mercado antigo quanto a academia em cima do prédio, também tenta reverter o decreto. Ele afirma que a prefeitura foi mal informada. “Devem ter dito que o imóvel ficaria fechado. Felizmente temos um grande supermercado querendo abrir ali, o que seria bom para toda a vizinhança. Levei isso ao prefeito para que reconsiderem essa desapropriação, que não tem fundamento”, disse.

O decreto, publicado no Diário Oficial de 28 de novembro, faz parte das iniciativas municipais de renovação urbana que miram imóveis considerados ociosos ou subutilizados. A desapropriação por hasta pública permite que o bem seja levado a leilão em parceria com compradores interessados.

O DIÁRIO DO RIO entrou em contato com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Licenciamento Urbano para entender o motivo da classificação do imóvel como ocioso, mas não houve resposta até o fechamento desta reportagem.