O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, promulgou nesta sexta-feira (4) sua emblemática lei orçamentária, ao encerrar uma cerimônia do Dia da Independência na Casa Branca repleta de pompa e marcada por um desfile aéreo de bombardeiros B-2, usados nos ataques ao Irã.
“É um bom momento”, disse ele, enquanto assinava o documento com uma caneta grossa, cercado por dezenas de legisladores republicanos que se reuniram para apoiar sua “Lei Grande e Bela”, como Trump a batizou. “Estamos entrando na Era de Ouro dos Estados Unidos”, declarou.
Esta lei consolida a agenda radical do segundo governo do presidente republicano, mas gerou resistência em seu próprio partido, que foram sanadas a tempo na quinta-feira para celebrar com grande esplendor este 4 de julho, o aniversário de 249 anos de independência da coroa britânica.
“Não poderia haver presente de aniversário melhor para os Estados Unidos que a vitória fenomenal que alcançamos há apenas algumas horas”, disse Trump em um comício em Des Moines, capital de Iowa, na quinta, depois da aprovação do texto por estreita margem no Congresso.
A lei, que inclui um financiamento maciço para a campanha de deportação de migrantes de Trump, reflete o domínio do magnata de 79 anos sobre o Partido Republicano e a política americana em geral.
O assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, rechaçou as críticas nesta sexta, ao afirmar que a lei fará “explodir o crescimento” do país. “Ninguém vai perder seu seguro de saúde por isso”, disse Hassett à emissora Fox News, ao rejeitar análises não partidárias que estimam que milhões de americanos pobres deixarão de ter cobertura médica com o programa Medicaid financiado pelo governo.