Ouça agora

Ao vivo

Play
Pause
Sorry, no results.
Please try another keyword
Thiago Pampolha é eleito vice-presidente do TCE/RJ
Destaque
Thiago Pampolha é eleito vice-presidente do TCE/RJ
Taxa de desemprego é a menor para o trimestre desde 2012
Brasil
Taxa de desemprego é a menor para o trimestre desde 2012
Alerj aprova mudança de nome da estação das barcas de Charitas para Paulo Gustavo
Destaque
Alerj aprova mudança de nome da estação das barcas de Charitas para Paulo Gustavo
Justiça Eleitoral cassa mandatos de prefeito e vice de Paulo de Frontin
Política
Justiça Eleitoral cassa mandatos de prefeito e vice de Paulo de Frontin
Nova Iguaçu lança o III Prêmio Literário Antônio Fraga
Notícias
Nova Iguaçu lança o III Prêmio Literário Antônio Fraga
Big Brother de São Gonçalo ajuda a prender ladrão
Destaque
Big Brother de São Gonçalo ajuda a prender ladrão
Projeto do MARAEY de Maricá é apresentado para empresários de SP
Brasil
Projeto do MARAEY de Maricá é apresentado para empresários de SP

Família é assassinada no bairro Baldeador em Niterói

O casal que estava no veículo morreu na hora e o filho de 7 meses morreu no hospital
Foto Rede Social

Seguem as investigações na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSG) sobre o assassinato de uma família inteira no bairro Baldeador, na noite de domingo (17/03), em Niterói. O gesseiro e motorista de aplicativo Filipe Rodrigues de 24 anos, a técnica em enfermagem Rayssa dos Santos Ferreira de 23 anos e o filho do casal, o pequeno Miguel Felipe dos Santos Rodrigues, de 7 meses, foram mortos a tiros dentro do carro da família.

Ainda não se sabe qual foi a motivação do crime, mas parentes afirmaram que Filipe foi, junto com a esposa e o filho, na noite do domingo (17/03), buscar uma quantia de R$ 5 mil para dar entrada na casa própria, que seria comprada no Pacheco. A família morava de aluguel, no terreno da família de Rayssa, no mesmo bairro e tinha sonho de ter a própria residência.

Quando passavam pela Estr. Bento Pestana, na altura do número 960, no Baldeador, um carro teria parado ao lado e homens fizeram vários disparos. O casal morreu na hora e moradores da região afirmaram que ouviram os tiros e logo viram a cena trágica. Segundo populares, Rayssa teria tentado proteger o filho com o próprio corpo.

Foto: TV Globo

 

POPULARES PRESTARAM SOCORRO PARA BEBÊ

Moradores da região perceberam que o bebê estava vivo e o levaram para o Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho (Getulinho), no Fonseca. Mas a complexidade do caso fez a equipe transferir o bebê para o Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), no Colubandê, que chegou passar por uma cirurgia mas não resistiu.

O carro que a família usava, um Voyage branco, era alugado em uma agência de locação de veículos, pois, segundo familiares do casal, o carro deles estava com problema. Filipe trabalhava como gesseiro mas atualmente era motorista de aplicativo.

FAMÍLIA CONTA ÚLTIMOS MOMENTOS DAS VÍTIMAS

As mães, de Rayssa e de Filipe, estiveram na DHNSG e no IML, mas não conseguiram falar com a impressa. Mas o padrasto de Rayssa, o pedreiro Elvis Soares, de 43 anos, contou um pouco sobre seu relacionamento com a enteada. “Estou casado com a mãe dela há sete anos e eu sempre tive o sonho de ter uma filha menina, e nunca tive. Falavam que sou padrasto, mas dizia que não. Sou pai e avô. Agora, tiraram um pedacinho de mim”, contou emocionado.

Mãe de Filipe (de blusa rosa) saindo do IML. Foto Raquel Morais

Ele ainda frisou que Rayssa não podia ter filho e esse neném foi um milagre de Deus. “Não sei o que pensar sobre isso tudo. Passamos o domingo em família. Rayssa e Miguel passaram o domingo com a gente. Ficamos juntos até 18h. Depois ela voltou umas 22h para pegar um galão de água com a gente e depois não tivemos mais notícias. Só de madrugada ficamos sabendo de um acidente”, lembrou Elvis.

Elvis Soares, padrasto da Rayssa.Foto Raquel Morais

FAMÍLIA NÃO ACREDITA NO QUE ACONTECEU

Rayssa e Filipe moravam juntos há quase três anos e pretendiam ter a casa própria para sair do quintal da família em que moravam e pagavam aluguel.

Tio da Rayssa, Leonardo Murtha. Foto Raquel Morais

“Passamos um domingo com a família, em um domingo normal. Isso pegou de surpresa a gente. Não tenho o que falar”, contou o tio da Rayssa, Leonardo Murtha, que acompanhou a irmã na manhã dessa segunda-feira (18/03) no IML e na delegacia.